domingo, 30 de março de 2008

Ruas

Ruas
Cris Sousil 05.02.96

Sobre as ruas do seu corpo
desliza minha alma
sem farol, sem porto
secando-se minhas lágrimas
E nas ruas do seu corpo
perde-se o meu eu
o silêncio torna-se poço
obscuro mas fiel
No deslizamento de um morro
rezo mais um pouco
nas ruas do seu corpo
digo amém
E nas ruas de seu corpo
esqueço o lobo
dos dias meus
Nas ruas do seu corpo
provo-me mulher
crio-te Romeu.
Encerrando o jogo
fecho os olhos e mergulho
nos braços de meu
de meu Deus.

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