Duelo
Cris Sousil 11.11.95
Passos que emperram,
mãos que insistem,
tocar.
Corpos que se enganam,
almas que ordenam,
prosseguir.
Olhos que fecham,
corações que despertam,
enxergar.
Busca constante,
nenhum instante
o fim.
O exterior se oculta,
o interior desnuda
o ar .
O tempo é longo,
os santos não descansam
até unir.
Se os corpos se enganam,
a ignorância é mútua,
basta dormir.
Jamais se entrega
quem conhece a arte
de amar.
Se muitas são as chuvas e as rochas,
imagine a glória
quando o momento brilhar.
E da busca, o encontro,
encerrando o jogo
único fim.
Na luz do momento,
o repouso das almas,
a integração dos corpos
e o amor a assumir,
a reinar, à triunfar,
a existir.
domingo, 30 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário