Prisioneiro
Cris Sousil 28.05.97
Quando o vi,
aprisionado,
vivendo pela paisagem da janela
de um quarto escuro .
Quando o vi,
amedrontado,
imaginando as cores
do mundo.
Quando o vi...
A luz que projetava seus olhos cegos,
o sol que irradiava seu corpo morto,
o livro de meia página que ilustrava,
o grito abafado que não fez eco.
Quis ser a borboleta colorida de sua mórbida paisagem,
a única flor florescendo o seu jardim,
delitos, vícios e antítodos.
E me transformei.
me transformei em quadro e quartos,
tempos que o alimentei
e me alimentei,
enfim.
domingo, 30 de março de 2008
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