Lágrimas de sangue
Cris Sousil 10.02.97
A noite murmura,
lua obscura,
reluz penumbra,
sou coruja,
morcego,
prisioneiro.
A fome bate,
o coração late,
a prostituta na via
próxima vítima.
Enlaço-a,
sacio-me
e caio.
Na chuva, eu corro,
mais um corpo
ao poço.
(Dos olhos escorrem
lágrimas de sangue)
Caminho sem rumo,
de luto no escuro
encontro o mar.
Abro os braços,
abraço ao ar
Entro, molho, afogo-me
luz solar.
Corro, vôo, tranco-me,
caixão, meu lar.
Noite...
TV modernidade,
nostalgia da idade,
revejo sol,
revejo flor,
revejo amor,
olhos escorrem
gotas de sangue.
Sufoca-me a fome,
saio e caio,
como e morro,
diante à eternidade
que trago em mim
Eu sou assim...
domingo, 30 de março de 2008
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