Lençol
Cris Sousil 21.05.95.
O lençol manchado
refletia a cena do passado,
os corpos colados,
o suor sagrado.
O lençol ao vento:
a noite, o relento,
fato consumado
no peito guardado.
O lençol voando:
o tempo passando,
quarto escuro, eterno,
lá fora, só mistério.
Abre-se a janela,
penetra o ar,
brilho no olhar
com a visão do sol
ultrapassando o lençol
Luz,
enfim reluz
e seduz.
domingo, 30 de março de 2008
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