Poesia
Cris Sousil 05.09.96
Quando você não bate à porta,
não palpita nas veias,
não samba em meu coração...
Quando tua mão não me toca,
não brinda na ceia,
não torna-se alimentação...
Quando você evapora
e anula a senha
e abafa o furacão...
Choro,
faminta, mendiga,
implorando pão.
Choro,
imunda, no túmulo,
jogada ao chão.
Choro,
cega, de luto,
inválida mão.
Em que trono reinarás,
Rainha ?
domingo, 30 de março de 2008
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