O labirinto
Cris Sousil 23/10/97
Naquela mesa sentamo-nos,
entre arbustos, vento e chuva fina
falamo-nos,
tocando-nos com os olhos,
rendidos às mãos frias.
Cada coluna desse labirinto
traça um infinito
que nos abraçará
Cada folha caída em terra,
sinal da guerra que junto a época
se apagará.
Outros ventos, novas portas
Hoje, você leste e eu,
noroeste.
Chegará o dia
nessa mesa
terminaremos a conversa
não haverá quem impeça
o encontro do olhar.
Séculos perdidos,
séculos rendidos
nesse olhar.
domingo, 30 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário